Joalheria Aymoré
23 set, 2015 |
A primavera no Rio de Janeiro e sua natureza exuberante. O estilo fresh e despojado do carioca, elegante e clean ao mesmo tempo. Flores, luz natural, nuvens… Esses foram os elementos que inspiraram a designer de interiores Marcella Bacellar a criar a Joalheria Aymoré, seu ambiente para a edição 2015 da Casa Cor Rio. O projeto, que ocupa uma área de 78 m2, foi idealizado como um espaço mixed-use, conceito da que norteia todos os ambientes da mostra deste ano e que aborda a união entre moradia e trabalho. Sendo assim, a loja conta também com uma sala de estar aconchegante com jeito de casa, onde os clientes são recepcionados.
APESAR DE SER UM ESPAÇO COMERCIAL, A JOALHERIA AYMORÉ TEM ATMOSFERA CONFORTÁVEL, COMO A DE UM LAR.
O hall de entrada da joalheria conta com uma fachada de marcenaria construída com madeira pinus – uma tendência de decoração que conversa também com a sustentabilidade. A estrutura geométrica encobre também parte do teto e dá vida a uma estante com aparador, onde fica o café. Elementos que remetem a natureza estão por toda parte e brincam com os sentidos de quem visita o ambiente. O décor tem fortes referências escandinavas, como a predominância do branco e dos tons claros, que foram trabalhadas de forma fluida, misturando-se muitas vezes com toques contemporâneos e vintage. Esta manobra traz não somente um equilíbrio visual, como também uma informação única de estilo.
A designer apostou no uso de materiais simples e naturais, assim como obras de arte criadas exclusivamente para o espaço e mobiliário sofisticado. Ela assina também, em parceria com a Parquet Nobre, o piso utilizado na área do lounge. Como inspiração, Marcella voltou-se novamente para o mar: reverencia o calçadão de Copacabana e cria uma releitura em linhas retas das ondas que invadem a areia da praia. Da mesma forma, o piso geométrico de madeira, disforme e inusitado, toma parte do cimento queimado que reveste o restante do ambiente. Outro destaque sustentável do projeto é a instalação “Estojos Flutuantes”, de Mana Bernardes, que lembram nuvens feitas de garrafas plásticas. Para valorizar a poesia da proposta, a iluminação, assinada por Carmela Nardiello, ganhou caráter cênico que dá às joias o status de obra de arte.
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Denilson Machado | MCA Estudio
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