Casa Urbana
21 maio, 2014 |
Concreto, tijolinho e madeira. O mix de materiais de texturas interessantes define a arquitetura dessa casa paulistana projetada por Paula Bittar. Da construção antiga não sobrou quase nada, apenas os muros externos, mas na verdade o terreno estreito e comprido foi eleito pela localização: Jardim Paulista, bairro nobre da cidade. Apesar da planta difícil, a arquiteta conseguiu propor ambientes bem iluminados e abertos, que tiram máximo proveito da metragem disponível. A nova residência totaliza 350m² distribuídos entre dois andares + cobertura e uma edícula nos fundos.
O TERRENO ESTREITO E COMPRIDO FOI COMPENSADO PELA ARQUITETURA BEM PLANEJADA
Os proprietários queriam uma fachada marcante, mas ao mesmo tempo discreta e que preservasse a intimidade da casa. Foi então que Paula sugeriu o revestimento de tijolos de demolição e posicionou as janelas nas paredes laterais, evitando que os interiores ficassem expostos para a rua. No desenvolvimento do layout uma das maiores dificuldades foi desenhar os cômodos respeitando os recuos impostos pela prefeitura em relação aos vizinhos. A escada, também considerada um desafio, acabou se transformando em um dos pontos altos do projeto, já que ela sai da parede e é fechada por uma caixa de vidro.
Para não disputar a atenção com a arquitetura, a decoração é discreta e pautada por tons neutros. Em tecidos e acabamentos, essas cores claras também são uma forma de ampliar a luminosidade natural. Como a ideia era usar materiais sofisticados, porém de fácil manutenção, Paula investiu em elementos como mosaico português e deck de madeira. A circulação foi privilegiada com o uso de poucos e bons móveis, mantendo espaços vazios aqui e ali.
É uma casa urbana, prática por natureza, mas que poderia estar em qualquer lugar do mundo.
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