Acolhedor hall com madeira | CasaCor
08 nov, 2021 | Casas, Apartamentos, Mostras, Cidade
Fotos: Fran Parente/Divulgação
Escritório: Kika Tiengo Arquitetura
Área: 17m²
Local: CasaCor São Paulo
Ano: 2021
A palavra “abluo” significa purificação, limpeza. Para a arquiteta Kika Tiengo, é no hall de entrada que nos purificamos para entrarmos em um espaço acolhedor. Assim, a profissional criou o Hall Abluo, um elegante hall com madeira e obras de arte que oferece todos os recursos para deixar o mundo exterior para trás e ter uma verdadeira experiência de aconchego no ninho.
O piso é revestido com madeira de demolição, aplicado em um padrão que traz sensação de calor e acolhimento. As paredes, por sua vez, recebem um revestimento cimentício 3D na cor verde. Um pórtico foi instalado em um dos lados do espaço e na parede interna foi aplicado um papel de parede que confere uma textura rugosa, vintage. O forro curvo é feito com MDF.
A ilha central, espaço onde as pessoas podem lavar as mãos, é também feita de MDF, revestida com azulejos. A cuba de sobrepor e a torneira assinada por Jader Almeida têm design contemporâneo, harmonizando com o visual retrô de outros elementos. Os pórticos também são de MDF, assim como as prateleiras redondas, com acabamento em laca preta, e o corpo do espelho, que foi desenhado pela Kika Tiengo. O espelho, aliás, é utilizado no espaço para receber mensagens positivas dos visitantes da mostra.
Uma persiana da Amorim foi instalada na janela para que se tenha melhor controle da visão da área externa. A peça é de madeira na cor Wood Brown OAK com fita cerâmica. O design minimalista e funcional é ideal para um hall que se propõe a ser um espaço leve de purificação.
O Hall Abluo conta com uma banqueta assinada por Bruno de Carvalho e uma cadeira de Sergio Rodrigues. Ambas apostam em materiais naturais que remetem a espaços de afeto. Na decoração, uma vassoura da artista Tatiane Freitas, dando o tom descontraído e familiar do ambiente.
A iluminação do hall é tanto decorativa quanto funcional. Além de contar com um pendente acima da ilha e luminárias oferecendo iluminação indireta nas paredes, o espaço traz também iluminação no nicho da ilha para sapatos. E na prateleira, arandelas estão fixadas para levar luz para as peças de decoração.
Com quadros de Luiz Martins e Márcio Périgo, o hall com madeira e obras de arte se torna um espaço contemplativo, como se o visitante pudesse se reenergizar antes de adentrar novos ambientes. Essa afinal é a proposta da arquiteta: um hall para se livrar do peso do mundo e adquirir novas experiências de afeto.
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