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Apartamento alugado com decoração industrial, garimpos e paredes coloridas | Open House Gabi Gomes

Fotos: Renata Freitas/ Divulgação

Este apartamento despojado com pegada industrial é da Gabi Gomes e do Edu e fica no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O projeto foi pensado pelo Bruno Nalon e pela Nivia Ximenes do Brandex Arquitetura para sintetizar os diferentes gostos do casal e também exprimir o estilo criativo do escritório em um apartamento alugado.

O imóvel conta com ambientes para receber de forma convidativa, diversos itens de garimpo, móveis com design assinado e uma paleta de cores impactante tanto nos objetos quanto nas paredes. Tudo isso sem que reformas drásticas fossem necessárias, afinal o apartamento é alugado. No canal você confere a tour completa com a Gabi, a Nivia e o Bruno, e aqui no blog uma conversa com ele contando algumas curiosidades do processo.

Aperta o PLAY para ver os detalhes:

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Casa de Valentina: Qual a história do apartamento?

Bruno Nalon: “O imóvel estava para alugar com aquelas placas de rua mesmo, não constando em nenhum site. Quando a Gabi pediu para visitar e a porta abriu eles se apaixonaram e não abriram mão mais.”

CV: Quais eram os seus principais desejos para o apartamento? O que não podia faltar?

Bruno Nalon: “Eles queriam um apartamento que tivesse uma pegada industrial. Como o casal gosta muito de viajar, também idealizavam um imóvel que funcionasse pensando nos estilos de qualquer lugar do mundo. Algo diferente, despojado, mas que ao invés de remeter a um lugar específico, fosse universal. Além disso, eles precisavam de ambientes para receber amigos de forma convidativa. Por conta disso, o tapete da sala foi pensado de forma circular, incentivando as pessoas a se conectarem e interagirem quando estão no espaço.”

CV: Quais reformas foram feitas durante o projeto?

Bruno Nalon: “Como ele é alugado, nenhuma reforma drástica foi feita. Nosso ponto de partida foi retirar um pedaço da parede que tinha entre a sala de estar e a sala de jantar para deixar tudo mais amplo e conectado. Tirando isso, a planta é original. Reformamos o hall de entrada que recebeu um tratamento inspirado no estilo japonês, pois os clientes tinham acabado de voltar de uma viagem para o Japão. Nesse espaço usamos um efeito de madeira ebanizada preto que deixa os traços da madeira bem grosseiros. Além disso, mantivemos a estrutura das portas, apenas as pintando de grafite.”

CV: Como foi pensada a paleta de cores da decoração?

Bruno Nalon: “Brincamos muito com texturas, geometrias e estampas. A luminária acima da mesa de jantar foi um dos pontos de partida do projeto. Garimpamos ela e seu tom foi base para começarmos a ‘colorir’ o apartamento. Como ela é vermelha, colorimos levemente a parede em verde, uma cor complementar, que também aparece nas cadeiras em um tom mais claro. No sofá e na poltrona optamos pelo couro natural caramelo, pois queríamos mais texturas além do cimento. Além disso, o corredor de circulação para os quartos foi pintado de azul celeste, inclusive teto e portas. O resultado foi um efeito muito diferente, criando um impacto grande para quem vai da área social para a área íntima. Já o tapete da sala criou uma explosão de cores no ambiente, representando perfeitamente a personalidade da moradora. Um dos maiores desafios do projeto foi satisfazer os desejos tanto da moradora quanto do morador. O Edu prefere itens mais contidos, com pouca cor, e a Gabi o contrário, mas conseguimos chegar numa síntese perfeita.”

CV: O que pode ser dito sobre os materiais utilizados no projeto?

Bruno Nalon: “Na sala de jantar construímos um aparador com pastilhas de cerâmica aplicadas para dar um ar ainda mais industrial para o ambiente e alongá-lo visualmente. O revestimento deu um ar contemporâneo, assim como a mesa com preto ebanizado. As cadeiras, por sua vez, proporcionam uma atmosfera vintage. Outro ponto marcante desse espaço é a escolha das cortinas. Optamos por um veludo grafite bem pesado com tecido arrastando no chão.”

CV: E qual era a ideia para o quarto do casal?

Bruno Nalon: “O quarto do casal ganhou um papel de parede que imita uma floresta com o objetivo de justamente fugir da estética industrial do cimento que passa por quase todo o apartamento, criando um ambiente bem confortável. O único toque industrial que demos nesse espaço foi a estrutura da cama, que é de ferro, mais vintage.”

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