Muitas inovações tecnológicas recentes têm enorme potencial para impactar o campo da arquitetura, que segue em constante evolução. Algumas das promessas incluem transformações profundas nos modos de projetar, de construir e até de morar. Veja a lista com alguma dessas tecnologias e as possíveis mudanças que elas acarretarão:

Realidade Virtual

A Realidade Virtual (VR) é a principal aposta da nova geração de projetos 3D na arquitetura. Longe da tecnologia crua que chegou ao mercado há alguns anos, hoje em dia o VR conta com muito mais características imersivas e interativas. Dessa maneira, abre-se a possibilidade de caminhar pelo projeto e até fazer alterações nos ambientes antes que eles se tornem reais, diminuindo a probabilidade de insatisfação e erros.

A pandemia da Covid-19 fez com que diversas aplicações fossem encontradas para a Realidade Virtual, tornando a tecnologia mais presente no cotidiano. O momento pode ter sido a brecha para que a VR se consolide na arquitetura.

Impressão 3D

A aplicação das impressoras 3D na arquitetura é muito ampla. Ela pode passar por todas as etapas de um projeto, desde a confecção de maquetes, passando por elementos decorativos e chegando até a capacidade de construir prédios inteiros. E isso não é apenas um sonho futuro: já existem construções totalmente impressas através desta tecnologia. Por transitar por tantas etapas, o impacto da impressão 3D na arquitetura é imensurável, mas logo será amplamente conhecido.

Captação e análise de dados

Diferentes segmentos da economia já estão em transição completa para o modelo que prioriza a conexão e a geração de dados. Na arquitetura, isso pode trazer muitas melhorias, principalmente na diminuição de riscos. Com os processos conectados e gerando informações, desde o projeto, até a construção, a base de dados para análise se tornará gigantesca, permitindo a descoberta e utilização de padrões, otimizando o tempo e diminuindo os custos.

Engenheira da computação, Luiza Ferreira escreveu no portal Tech Reviews que é questão de tempo para que a arquitetura se adapte completamente ao modelo de Big Data: “Essa interatividade entre humanos e máquinas, com o objetivo de captar informações e permitir análises complexas, já vem sido utilizada para melhorar os processos industriais e agropecuários. É uma das vertentes da IoT, a ‘Internet das coisas’, que tende a moldar a economia nos próximos anos”.

Design Generativo

Entre todas as tecnologias listadas, o Design Generativo é o que promete impactar mais rapidamente o setor. Nele, o arquiteto restringe alguns parâmetros do projeto e a inteligência artificial trabalha em cima de todas as possibilidades que restam, em um processo de tentativa e erro, até encontrar as soluções mais adequadas para cada situação. É um grande exemplo de sistema em que o trabalho de algoritmos potencializa o conhecimento humano.

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