Foto: Rafael Renzo / Divulgação
Se você é amante de um bom vinho, com certeza já pensou em ter uma adega em casa. Além de proporcionar um armazenamento correto às garrafas, as adegas hoje em dia também são capazes de ocupar uma posição de destaque na decoração.
Para isso, alguns cuidados devem ser tomados. Primeiramente, é preciso avaliar o local em que será instalada a adega. Depois, o tipo de adega deve ser escolhido. E, por fim, a melhor parte: escolher os vinhos e apreciá-los quando quiser!
Onde deve ficar a adega?
A origem de “adega” pode até remontar aos espaços subterrâneos em que os vinhos eram armazenados no passado. Hoje em dia, porém, isto já não é mais a regra. Muito pelo contrário: a tendência é aproximar o máximo possível o vinho de seu consumidor. Portanto, escolha um local fresco, com temperatura entre 10 e 16 graus. Os vinhos são extremamente sensíveis à mudança de temperatura e, caso não sejam armazenados da forma correta, podem ter suas características alteradas.
Outro fator importante a ser considerado na hora de posicionar sua adega é a luminosidade. As garrafas não devem sofrer interferência direta da iluminação, ou seja, não devem ficar em um local que receba muita luz solar. Ah! E vale lembrar que a umidade também pode danificar as rolhas que, por estarem em contato direto com o líquido, prejudicam também a qualidade do vinho.
Tipos de adega: passiva, termoelétrica e com compressor
Existem três tipos de adega a serem escolhidas, e cabe a você decidir qual delas se adequa melhor aos seus objetivos.
A adega passiva, como o nome já diz, não utiliza nenhuma tecnologia ou estrutura muito complexa. Elas são mais comuns de serem encontradas nos subsolos das casas, já que não têm um controlador de temperatura ou qualquer outro tipo de tecnologia que ajude a manter os vinhos em segurança de fatores do ambiente. Para montá-las também é bem simples: basta escolher o local mais adequado de sua casa conforme os critérios que vimos acima e, então, criar a estrutura que acomodará as garrafas.
A maior vantagem deste tipo de adega é não precisar de eletricidade para funcionar, mas fique atento a todas as recomendações sobre o ambiente para que os vinhos não acabem se estragando.
A adega termoelétrica, ao contrário, é uma adega climatizada. Isso significa que a adega mantém uma temperatura constante por meio de uma placa de cerâmica, que pode ser até 10ºC mais baixa que a temperatura externa. Interessante, não é? E ótimo para manter as garrafas intactas. A responsável por essa absorção do calor é uma placa de cerâmica, evitando um grande uso da energia elétrica.
Se com a adega passiva você tem que pensar muito bem no local de instalação, a vantagem da adega termoelétrica é justamente ser compacta. Tome cuidado apenas se você mora em regiões muito quentes: talvez elas não consigam desempenhar a função da troca de calor tão bem a partir de determinadas temperaturas.
Por fim, o terceiro tipo, a adega com compressor, é o modelo mais moderno do mercado para adegas caseiras. Ela também controla a temperatura, mas de um modo diferente: além de expulsar o calor, ela também resfria a área interna. E tem mais: alguns modelos contam até mesmo com a opção de ajustar a temperatura para a que preferir. Uma enorme vantagem para aqueles que precisam de temperaturas específicas para armazenar sua garrafa de espumante ou vinho!
Tudo pronto, hora de escolher as garrafas!
São milhares as de opções de vinhos que você tem pela frente para escolher, isso sem falar dos espumantes! Mas algumas dicas práticas podem ser um bom guia de como iniciar sua adega.
Primeiramente, os vinhos devem ser variados e apresentar um equilíbrio. Isto é, imagine as diferentes situações que você tem pela frente: jantares, almoços, reuniões com os amigos, reuniões com sócios… Quais vinhos escolher para cada tipo de situação? Esta deve ser a primeira pergunta a ser respondida.
Um bom começo é apostar na diversificação. Para uma adega inicial, escolher as dez ou quinze primeiros garrafas já é um passo e tanto. Aposte na combinação entre espumantes, vinhos brancos (leves e encorpados), vinho rosé e vinhos tintos (leves, médios e incorpados) para estar sempre preparado. Lembre que seus convidados podem não ter o mesmo gosto que você e, por isso, é sempre importante levar em consideração também o que eles esperam.
Agora que já sabemos o que precisamos fazer para ter uma adega em casa, que tal alguns projetos diferentes para nos inspirar?
Projeto: Jordana Goes | Fotos: Mariana Orsi / Divulgação
Projeto: Beatriz Quinelato | Fotos: Rafael Renzo / Divulgação
Projeto: Ana Weege | Fotos: Rafael Renzo / Divulgação
Esse é um conteúdo feito pelo Casa de Valentina com apoio da OMA, que na nossa opinião é a melhor empresa para cuidar do seu imóvel 😉
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