Te falei ontem que hoje teríamos mais do apê da Lena e do Fabrizio né? Dito e feito, aqui vai. Reservei a parte mais “íntima” da casa para o segundo dia ;-)
Logo que você entra no apê já bate o olho lá no fundo e vê uma grande parede com uma super estande, é uma espécie de memorabilia do casal. Lá tem as diversas plantas que o próprio Fabrizio rega diariamente e alguns dos objetos que os dois mais gostam…
“Bem difícil escolher algo predileto porque a nossa casa é composta por muitos objetos pequenos, mas acho que ficaria com a bandeja que foi da minha avó e depois da minha mãe, o peixinho da mesa de centro que compramos num “família vende tudo” e o abacaxi que fica na estante e que trouxemos do México.”(Lena)
“Uma das coisas que eu mais gosto do ap é uma foto do meu Nonno que tem na sala, é um pouco daquela história de ter coisas de família, não pela tradição, mas porque todos nós temos uma história, e a casa é parte dessa história.” (Fabrizio)
Costumo sempre fazer algumas perguntas para os donos das casas que a Julia fotografa aqui para o nosso Open House, e uma delas é “no que ou em que espaços os donos mais reconhecem suas personalidades do morada”. Seria um crime eu colocar em outras palavras as respostas que eles me deram, olha só:
“Na cozinha. É um lugar que condensa muitas coisas sobre mim, desde o cozinhar em si, ao receber, oferecer algo para pessoas queridas (que é o meu jeito de dizer que as amo), ao lugar em que guardo coisas que trago de viagem, como temperos, utensílios etc (e eu trago MUITA coisa de viagem de decoração e cozinha rs) ou coisas que eu herdei da minha mãe ou da minha tia (como panelas de fundo de cobre belgas). Até pedi pro Fá pensar num jeito de deixar meus livros ali e ele fez aquela prateleira que eu adoro! Ter meus livros de cozinha/receita pertinho traz um conforto.” (Lena)
“O apartamento é simples, mas sofisticado. A sofisticação não esta no valor dos materiais, mas sim na inteligência do desenho, todo material pode ser nobre se o desenho for bem feito. (Fabrizio)
Fotos: Julia Ribeiro
Achei interessante também conhecer um pouco da dinâmica dos dois fora do apartamento. A escolha do bairro – Cerqueira Cesar – se deu muito por conta do dia a dia dos dois. Nada de carros, eles só andam a pé, de bike ou metrô, costumam fazer tudo pelo bairro e não queriam um lugar com a estrutura de desses novos prédio “clubes” – realmente não teria nada a cara deles. Acho que que essa descrição bate muito com o que o Fabrizio falou sobre a sofisticação e é uma coisa que eu, particularmente, busco no meu dia a dia.
E para fechar o post, o quarto hiper charmoso dos dois. A cabeceira foi desenhada pelo Fabrizio – que por sinal assina também o projeto de um dos meus restaurantes prediletos de São Paulo, o Tuju.
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