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Já conhecia esse apartamento da Helena pelo Instagram e sempre me impressionei com ele pois para mim é a prova concreta de que as menores metragens são as que mais necessitam de um SUPER projeto rssss Sério, olha bem que você vai me entender. Esse apê fica no Brooklin e tem 44m² mas eu nunca daria essa metragem para ele, eu mesma achava que ele tinha uns 60m².

Bom, mas vamos lá né rssss A própria Helena que assina o projeto, ela é sócia da Mandril Arquitetura junto com o Bruno Reis. A Helena mora sozinha desde os 22 anos mas este é o primeiro apartamento dela que reformou de verdade.

“Quis fazer deste apartamento um lugar especial, que tivesse a ver comigo. Onde pudesse colocar todas coisas que significam algo e trazem boas lembranças e poder receber meus amigos de forma confortável.”

O que achei bacana é que este apê quebra alguns paradignas do que imaginamos de um apartamento com o quarto integrado a sala. A Helena recebe MUITO em casa, e foi exatamente por isso que quebrou as paredes do terraço e do quarto para criar um espaço mais amplo e que comportasse um sofá grande.

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Além disso, no apê entraram também peças carregadas de significados e histórias, o que mostra que se planejando tudo dá em qualquer metragem.

“A poltrona com tecido estampado e o abajur cromado eram do meu avô. Ele são dos anos 60 e tenho um carinho especial por estas peças.”

A parede da Helena também carrega bons kilômetros de viagens. “Nessa parede tenho lembranças que foram compradas em todas minhas viagem. Sempre que saio de férias trago algo que me faça lembrar dos momentos vividos. Vou completando e trocando de lugar com frequência. Tem de tudo um pouco, quadros, mascaras africanas, azulejo portugueses, cruz mexicana, livros, etc.”

“Reconheço minha personalidade na parede com paginação de quadros e objetos.”

Agora, eu tenho certeza que você deve ter prestado atenção na cortina maravilhosa da Helena né? Para quem não curte a 25 de março, aqui vai mais um grande motivo para rever seus conceitos kkkkk “Ter uma cortina degradê foi uma das minhas primeiras vontades. Consegui em uma loja na 25 de março que é especializada em tecido para moda. Fiz uma adaptação no sentido do tecido para que o verde limão ficasse na parte baixa da cortina e que o cinza claro ficasse para cima.”

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Mas o garimpo não para na cortina. A Cabeceira antiga foi comprada em uma Família Vende tudo e as cadeiras são dos anos 50 compradas em antiquário. se animou a fazer um garimpo na sua casa também?

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Julia Ribeiro