“A minha casa tem muita luz e muita paz, com espaço para arte e livros”. É dessa forma que o diretor de arte Billy Castilho descreve o seu lar, moldado de acordo com a sua personalidade e estilo de vida. A casa, localizada na Vila Ipojuca, na Lapa, tem estrutura de galpão e clima de ateliê de arte. Este foi o primeiro imóvel que Billy visitou na época que estava à procura de um novo canto onde pudesse unir todos os aspectos da sua rotina: “Ela foi reformada para se adequar a minha vida de trabalhar em casa”, explica.

O BAIRRO LONGE DA BADALAÇÃO CONQUISTOU BILLY POR MANTER SUA IDENTIDADE RESIDENCIAL.

A sinergia entre o trabalho e a vida pessoal do Billy é tamanha que fica difícil encontrar a linha que os separam. Entre a concepção de um novo cenário e o trabalho de curadoria para a sua galeria, a TAG Gallery, o diretor de arte encontra pelo caminho tesouros pessoais. A visita à antiquários rendeu bons garimpos para sua casa, como o jogo de sofá e poltronas arrematados por um ótimo valor. Depois de reformados eles se tornaram parte central do living, que foi ganhando vida com a adição dos quadros e esculturas da sua crescente coleção de arte urbana.

Como não poderia deixar de ser, a morada do Billy emana arte por todos os lados. Ela conta com um pé-direito altíssimo e enormes janelas que permitem que a luz natural passeie livremente pelos cômodos. A sensação de amplitude fica ainda mais evidente em razão do layout, mantido sem divisórias. Já a atmosfera urbana, tão presente na personalidade do morador, transparece nos ambientes através dos detalhes: o piso de cimento queimado – uma das soluções de decoração da qual o morador mais se orgulha – e os elementos industriais aparentes são o complemento perfeito para as obras de arte com a mesma pegada.

O trabalho do Billy exige muito do seu tempo e energia. Não é à toa que ele é um dos mais influentes diretores de arte de São Paulo, atuando na publicidade, cinema, artes plásticas e até na moda. Por isso, o seu lar se tornou o seu refúgio pessoal, onde a agitação permanece do lado de fora da porta – assim como os seus sapatos, que ele tira logo quando chega em casa. Sentindo-se confortável em todos os ambientes, dificilmente muda os móveis ou os objetos de lugar: “Tudo o que vou comprando vou acrescentando. É difícil ter uma peça aqui que eu não goste”, conta. Para ele, até mesmo a vista da janela é perfeita do jeito que está: “Sou feliz com as árvores que vejo daqui!”, finaliza. 

Amamos todos os detalhes da casa do Billy! Se você também gostou, aposto que irá curtir o Open House do Conrado Zanotto. Espie mais algumas detalhes na galeria abaixo e não deixe de conferir AQUI a seleção de produtos feita pelo Billy. 

Fotos: Julia Ribeiro