Foto: Pinterest/Reprodução
Lanchonetes em containers, prédios com designs diferenciados e até mesmo instalações artísticas temporárias. A cada ano que passa a arquitetura modular tem sido mais procurada por arquitetos e engenheiros como alternativa prática para a construção de imóveis. E pouco a pouco, a técnica vai transformando o modo de se pensar as edificações.
Esse modelo de construção consiste no uso de componentes idênticos feitos em uma mesma fábrica, chamados de “módulos”, que quando agrupados dão vida a edificação desejada. Ou seja, ao contrário dos métodos tradicionais, os tijolos, telhas e blocos de concreto ficam de lado e dão lugar aos módulos, fabricados separadamente, transportados e organizados de acordo com a necessidade.
Uma das principais vantagens desse tipo de arquitetura é a rapidez e eficácia na conclusão das obras, uma vez que os módulos chegam prontos no terreno. Assim, além de todas as partes poderem ser produzidas simultaneamente, o trabalho de construção consiste apenas na montagem, que pode ser finalizada em pouco tempo. Essa agilidade torna a arquitetura modular uma ótima alternativa para situações emergenciais que necessitam de obras rápidas, como ocorreu na reconstrução de certas áreas atingidas pelos terremotos de 2011 no Japão.
Uma vez que a ideia é criar partes iguais para a construção de um sistema, é possível retirar ou adicioná-las sem afetar o todo, criando edificações extremamente adaptáveis. Dessa forma, um hospital que precise alterar a localização de uma ala ou, até mesmo, uma casa familiar que necessite de um novo cômodo, podem contar com o método para realizar essas mudanças sem grandes complicações.
Considerando que são utilizados apenas módulos pré-fabricados, projetos a partir da arquitetura modular tendem a ser bem mais sustentáveis. Isso porque não é necessário realizar serviços como a retirada de moldes dos canteiros ou a demolição de paredes depois de já erguidas para ajuste da tubulação. Assim, pouco entulho é gerado e o desperdício de materiais é baixo, o que minimiza os danos ao meio ambiente.
Mas apesar da praticidade que proporciona, a arquitetura modular nem sempre pode ser replicada em diferentes ambientes e regiões. Então pensando em construções destinadas para solucionar problemas mais generalizados, como as habitações de interesse social, não há tanta eficiência.
Isso porque um módulo que serve em um ambiente pode não servir em outro devido a variações de terrenos, climas, culturas e demandas particulares de cada território. Já para aqueles que sonham em construir a própria casa de maneira estilizada e nos mínimos detalhes, talvez esse método não seja o ideal.
Uma questão importante que deve ser levada em conta é que todos os projetos são pré-fabricados pelas construtoras. Isso quer dizer que o futuro proprietário pode até escolher os materiais e peças dentre um catálogo da construtora, entretanto não há liberdade completa de criação.
Gostou de conhecer a arquitetura modular? Então me conta aqui nos comentários que tipo de projeto que utiliza do método você acha mais interessante!
Fotos: Pinterest/Reprodução
Esse é um conteúdo feito pelo Casa de Valentina com apoio da OMA, que na nossa opinião é a melhor empresa para cuidar do seu imóvel 😉
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