As casas inteligentes permitem que a temperatura seja controlada por um dispositivo móvel conectado à internet, por exemplo. (Imagem por Pixabay.com)
Nos últimos dez anos, a quantidade de dispositivos eletrônicos no mercado aumentou em uma taxa tão surpreendente que é impossível prever o que está por vir. O raciocínio por trás desse fenômeno está em como a sociedade se acostumou com os tipos de soluções inteligentes que podem resolver nossos problemas diários. É nesse contexto que surge a Alexa, um exemplo de assistente pessoal criada pela Amazon que ‘facilita’ a vida dentro de casa.
O termo “casa inteligente”, uma tradução do termo inglês “smart home” é popularmente definido como automação residencial, envolvendo controle e automação de iluminação, aquecimento, ventilação, ar condicionado, segurança, eletrodomésticos e comunicações. Todos esses controles dependem de dois elementos fundamentais: eletricidade e WiFi.
Não é de se surpreender, portanto, que haja adequado acesso à rede de dados em áreas não tão usuais, como cozinha, lavanderia ou até mesmo banheiros. Isso porque novos códigos de construção e tendências para casas de luxo exigem essa nova configuração entre os projetos elétricos. Essas linhas de dados entram no que é conhecido como extra-baixa tensão (EBT).
Por que são chamadas de “inteligentes”?
Ter uma casa inteligente tem tudo a ver com automação. Ao permitir que a tecnologia realize certas tarefas, como ligar o ar condicionado antes de você voltar para casa ou regular a intensidade das luminárias, esses dispositivos começam a aprender com suas rotinas. Quem possui um relógio inteligente da Apple, por exemplo, é capaz até mesmo de trancar e destrancar a porta de casa apenas aproximando o dispositivo da fechadura apropriada.
Isso não se traduz apenas em tarefas domésticas mais rápidas, mas também em economia de custos. É possível ajustar as condições de iluminação de cada ambiente de forma inteligente pelo usuário ou de acordo com a tarefa envolvida no momento atual. Com um simples comando de voz, o morador pode ligar a sua televisão para assistir o girar da roleta de algum sorteio em que está inscrito, ou pode desligar todas as luzes do quarto, trancar a casa e fechar as cortinas.
Um tipo especial de fechadura permite que a porta seja destrancada e trancada usando o smartwatch da Apple. (Imagem por August. Reprodução/Cult of Mac)
Como a arquitetura é modificada para essas casas inteligentes?
Ao aprender os elementos essenciais e importantes do processo de automação residencial, os profissionais podem fornecer um serviço de qualidade para a criação de novas residências ou para a execução de uma restauração de algum edifício.
A fiação elétrica agora se adapta às necessidades de uma casa que tem que realizar tarefas como manter o controle do consumo de energia, ligar/desligar aparelhos para lavar a roupa, regar gramados ou mesmo acompanhar o que as câmeras de segurança estão gravando. A melhor parte é que todas essas tarefas podem ser supervisionadas facilmente ao usar um aplicativo ou um relógio inteligente, de onde quer que estejamos.
Apesar do investimento inicial, que foi reduzido significativamente conforme a tecnologia continua melhorando, as casas inteligentes são a prova viva de como secretamente cobiçamos conforto em todas as fases de nossa vida. A inovação do setor não tem fim, e podemos esperar muitas novidades em um futuro breve que certamente tornarão a nossa vida mais fácil.
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