Open House | Cláudio Brandi
25 ago, 2014 |
Uma casa viva precisa criar histórias e reunir lembranças especiais. É assim que o corretor de seguros Cláudio Brandi define o estilo de sua morada, composta por peças de valor sentimental que refletem a sua personalidade e enumeram vivencias. “Posso dizer que a minha casa tem meu passado, meu presente e meu futuro. Toda a decoração tem um porquê, nada foi colocado simplesmente para decorar. Cada pedaço da casa, objeto ou móvel tem um motivo ou significado”, revela.
OBJETOS DE FAMÍLIA E GARIMPADOS DURANTE OS ANOS TRAZEM CHARME E AUTENTICIDADE AO APÊ.
A localização teve um papel fundamental para a escolha do imóvel, que e fica em Pinheiros, próximo as regiões para onde todo o trabalho de Cláudio está voltado. Porém, a comodidade que o bairro oferece – além de ser um local cercado pela natureza – conquistou o coração do morador, que participa no dia a dia das atividades e usufrui dos serviços locais. “Posso fazer inúmeras coisas de metrô e a pé e tenho tudo ao meu dispor: restaurantes, cinemas, teatros, padarias, bares… É excelente!!”, afirma.
Antes de começar a transformação do apartamento, Cláudio saiu em busca do arquiteto ideal para desenvolver o projeto, que entendesse suas vontades e partilhasse gostos e estilo. Foi assim que Vitor Penha entrou em cena e passou a comandar a reforma, a começar pela distribuição dos espaços e a integração do home office com a área social. Essa foi a solução encontrada para resolver o principal dilema do proprietário, que trabalha em casa e costumava passar o dia todo confinado dentro de um dos quartos.
Apesar de trabalhoso, Cláudio se divertiu muito com o processo, principalmente quando chegou a vez de decorar o futuro lar. “É a parte mais gostosa da reforma!”, conta. Peças colecionadas durante anos e novas aquisições dividem os espaços com muita naturalidade, parecendo pertencer há tempos ao apartamento e dispensando a necessidade de mudanças constantes: “Não costumo mexer na decoração com frequência. Mudo muito pouco, pois os móveis e objetos estão perfeito nos seus lugares, parecem que nasceram para estar ali”, confessa.
Criatividade é o que não falta no apê que, com cerca de 58 m2, precisava de cômodos otimizados. Um exemplo é o antigo banheiro transformado em lavabo e despensa. Sem a necessidade de um segundo banheiro completo, ele foi totalmente adaptado, reservando apenas o espaço essencial para o vaso sanitário. A pia – antiga e de Ágata – foi garimpada em uma loja de restauro e antiguidades no interior de Belo Horizonte e incorporada com muita graça ao living, contribuindo com o clima descontraído e divertido do apê.
E meio a tantos detalhes lúdicos e pessoais, não poderia faltar espaço para a música, uma das paixões de Cláudio. Referências estão por todos os cantos: na vitrola sobre o rack da sala, no grande e colorido quadro de um jazzista ao lado do sofá e em seus cavaquinhos que acabaram se transformando também em peças decorativas. Aliás, o instrumento faz parte de um ritual que sintetiza o significado de uma casa viva: “A primeira coisa que faço quando chego em casa é tirar os sapatos. Tomo um banho, ligo o som ou a televisão, sento no sofá, ou simplesmente, pego meu cavaquinho e fico tocando”.
Gostou e quer espiar mais um pouquinho esse apê único? Então veja mais detalhes do na galeria abaixo.
Fotos: Julia Ribeiro
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