Glamour Atualizado
02 jun, 2015 |
Um resgate ao glamour dos anos dourados em versão atualizada. É assim que Guilherme Torres caracteriza o seu espaço desenvolvido para a Casa Cor 2015. Unindo forças com a grife de planejados Todeschini, o arquiteto utilizou os 400m² disponíveis para dar vida a sua visão cosmopolita, lúdica e contemporânea, inspirada na legendária decoradora norte-americana Dorothy Draper.
O AMBIENTE TRAZ PARA OS DIAS DE HOJE OS TEMPOS ÁUREOS DO EDIFÍCIO DO JOCKEY CLUB, SEDE DO EVENTO.
Ao contrário da máxima “menos é mais”, cunhada pelo arquiteto alemão Mies van der Rohe e proposta como tema para a mostra, Dorothy criava ambientes luxuosos e repletos de elementos extravagantes, que serviram de referência para o projeto de Guilherme. Para revisitar o luxo dessa época criando sua própria interpretação do legado de Dorothy, o arquiteto incorporou nos ambientes toques de fantasia e dramaticidade, contrastes de preto & branco e alguma ousadia nas proporções.
O mobiliário Todeschini migra da cozinha para as áreas mais nobres da casa. Na sala de jantar, por exemplo, os aparadores longilíneos concebidos pela marca cria um contraste interessante com o lustre Baccarat de 3 metros de altura e a mesa de banquete do século XIX, ladeada por dezenas de cadeiras Canthu, de Sergio Rodrigues. Já no pavilhão social de ares palacianos, os olhares são atraídos para enorme biblioteca de acabamento Ouro Preto amparada pelo sofá amarelo. Brincando com o contexto histórico do edifício e a contemporaneidade, Guilherme optou pela mistura de móveis e obras de arte de diferentes épocas: peças desenhadas pelo arquiteto foram dispostas lado a lado como ícones do design brasileiro dos anos 50.
Fotos: Denilson Machado
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