Fotos: Re Freitas/ Divulgação
A história do Virginia começou em 1951, quando foi entregue à cidade pelos arquitetos José Augusto Bellucci e Luiz Maiorana, a pedido da família Matarazzo. Com 11 pavimentos, dois blocos de apartamentos e quatro lojas no térreo, o prédio foi inicialmente um residencial de alto e médio padrão.
No entanto, o declínio da região central a partir da década de 1970 teve um impacto triste sobre o Virginia, que passou de residencial para comercial e, eventualmente, foi abandonado. Em 2019, o prédio fechou suas portas e ficou à mercê do tempo.
Em 2020, a Somauma entrou em cena para mudar essa história. A revitalização está em andamento, e em breve o Virginia voltará a iluminar a cidade. Dentro da Somauma o edifício é visto como uma célula regenerativa do próprio centro de SP. E eu fiz uma visita ao apartamento conceito de 56m² assinado pelo Vitor Penha, do Belezas Imperfeitas, que está demais!
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O padrão de entrega do Virginia é surpreendente, com ênfase no reaproveitamento de resíduos, resgate da memória do edifício e parceria com a indústria locais. Os moradores terão acesso a comodidades modernas, como academia, lavanderia e bicicletário.
Além disso, o empreendimento traz detalhes sustentáveis, como o piso de taco de madeira restaurado, bancada em granilite feita com resíduos de demolições do Virginia, pastilhas cerâmicas restauradas e guarda-corpo em aço expandido na cor original do projeto.
Um bosque de espécies nativas na cobertura e um restaurante com vista para a cidade, aberto ao público, são algumas das características que tornam o Virginia um lugar especial.
A fachada modernista assinada por José Augusto Bellucci será totalmente restaurada, assim como os apartamentos originais, que serão remodelados para oferecer diversas opções de tamanhos e configurações. As obras têm previsão de término em 2025.
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