Foto: Element5 Digital / Pexels
Com o fim da primeira semana de dezembro, já é hora de tirar a poeira das caixas de decoração natalina e começar a inventar novas maneiras de alegrar a casa com guirlandas, bolinhas, piscas-piscas e, é claro, a famosa árvore de Natal. Mas, afinal, como é que surgiu essa tradição decorativa?
Sabe-se que a data do Natal, dia 25 de dezembro, foi estipulada como festa cristã em algum momento entre os séculos II e IV d.C. A comemoração da data por meio de decoração, no entanto, surgiu séculos depois. Os primeiros rabiscos do que viria a ser a nossa árvore de Natal, por exemplo, remontam ao século 15: um grupo de padeiros alemães resolveram começar a enfeitar árvores anualmente com maçãs, frutas e nozes, assim toda vez que as crianças balançassem os galhos, conseguiriam comer o que caía dela. Foi daí que surgiram as tão conhecidas bolas de natal.
Mas e as guirlandas? E os piscas-piscas?
Também há boas explicações para estes outros enfeites! Começando pelos piscas-piscas que, história curiosa, foram responsáveis por evitar inúmeros incêndios. Isso porque antigamente, quando a lâmpada ainda não havia sido inventada, a tradição mandava que se colocassem velas nas árvores. Dá para imaginar que isso muitas vezes não acabava bem, não é? Muitos incêndios eram ocasionados pelas velas entre os galhos das árvores de Natal. Foi um americano chamado Ralph Morris que pôs fim à confusão: ele entendeu que seria uma ótima ideia produzir pequenas lâmpadas para servirem como enfeites de natal. Hoje, é inimaginável pensarmos em uma árvore de Natal sem pensar nos piscas-piscas.
Já as guirlandas têm uma história mais mística. A superstição diz que heras, pinheiro, azevinho e plantas do tipo ofereciam proteção contra o azar e contra bruxas e demônios no inverno. Outros, no entanto, garantiam que os ramos verdes eram responsáveis por trazer felicidade e esperança. Para os católicos, a guirlanda também faz parte da celebração do Advento, período que abrange os quatro domingos anteriores ao da chegada de Cristo. Este período funciona como uma preparação da alma para essa época do ano, segundo os adeptos da religião.
Outra origem curiosa é a das meias que penduramos em lareiras. Acredita-se que o papai Noel surgiu por meio de uma adaptação de São Nicolau, santo conhecido por distribuir dinheiro a pessoas necessitadas. Diz a lenda que um dia São Nicolau, parado em frente à chaminé da casa de uma família muito pobre, jogou algumas moedinhas por ela. Logo as moedinhas desceram lareira abaixo, caindo dentro de meias que secavam ali. Desde então criou-se esta tradição natalina de pendurar as meias nas lareiras.
Agora que você já sabe a história dos principais enfeites natalinos, que tal se inspirar para montar a decoração de Natal deste ano? Separei algumas fotos da decoração da minha casa, onde adaptei as tradições natalinas do hemisfério norte para uma mistura bem brasileira, com vasos de cerâmica e muitas flores.
Fotos: Cacá Bratke / Divulgação
Esse é um conteúdo feito pelo Casa de Valentina com apoio da OMA, que na nossa opinião é a melhor empresa para cuidar do seu imóvel 😉
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