Alguns motivos podem nos fazer comprar um móvel ou um objeto de decoração, mas acho que os mais comuns são: "gostei do desenho", "UAU, ele é super confortável" e, finalmente, "conheço este estilo, e gosto da ideia que ele representa". Claro, que se os 3 atributos vierem juntos melhor ainda. Então, vou procurar falar de vez em quando de algum estilo específico, para reconhecermos a peça em uma loja ou em um antiquário, e o escolhido da vez foi o estilo REGÊNCIA. Entre 1780 e 1815 a Inglaterra sofreu um boom populacional – passou de 7,5 milhões de habitantes para 13 milhões – além disso, presenciou o abandono de suas zonas rurais. Como essas pessoas moravam? Bom, os fabricantes de móveis continuavam a produzir produtos caros e luxuosos, mas tiveram que criar também uma linha de peças resistentes e duráveis para essa nova população. Eram cadeiras, escrivaninhas, sofás e poltronas feitos em pau-rosa e mogno, com traços firmes e desenhos robustos. Mas não é fácil distinguir um móvel regência, o estilo foi muito influenciado pela chinoiserie, gótico, estilo egípcio, Luís XIV e rococó. Mas uma possibilidade de reconhecermos esses móveis é observar que eles são menos suntuosos e rebuscados que os móveis estilo Luis XIV, mas mantêm um trabalho atento de entalhe, aplicação e torneados. Quer saber um designer famoso que trabalhava com este estilo? O jovem Thomas Chippendale – já falamos dele aqui.
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